Homem de Preto

Onde os três magenta
Paredões tomam o impulso
E o mar cinzento sugam 

Para a esquerda, e a onda
É inapta e sombria 
Cabo com arame farpado 

Da prisão de Deer Island
Com suas elegantes porquinhas
Galinhas e gado verde 

Para a direita, e o gelo de Março
Ainda esmalta  as piscinas naturais,
Erguem-se falésias de areia cor de rapé 

Sobre um grande pico de pedra
Descoberto por cada maré baixa,
E tu, através dessas brancas 

Pedras, caminhaste em teu mortal
Casaco preto, sapatos pretos e teu
Cabelo preto até permaneceres, 

Vórtice fixo no extremo
Distante, pedras fascinantes, ar,
Tudo isso, juntos.




The Collected Poems | Sylvia Plath
© 1981 The Estate of Sylvia Plath 
Editorial material © 1981 Ted Hughes
Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa 

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