Limite

A mulher é perfeita.
Está morta 

O corpo exibe o sorriso da consumação,
A ilusão de uma necessidade Grega 

Flutua nas dobras da sua toga,
Está nua
 
Os pés parecem dizer:
Chegamos tão longe, acabou.
 
Cada criança morta enrolada, uma serpente branca,
Uma em cada pequeno 

Jarro de leite, agora vazio.
Está curvada. 

Eles regressam a seu corpo como pétalas
De uma rosa próxima quando o jardim 

Endurece e os odores sangram
Das doces e profundas gargantas da flor nocturna.

A lua não tem razão para entristecer,
Olhando através do seu capuz de osso. 

Está habituada a esse tipo de coisas.
As suas sombras crepitam e rastejam.




The Collected Poems | Sylvia Plath
© 1981 The Estate of Sylvia Plath 
Editorial material © 1981 Ted Hughes
Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa 

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